Nanã é cultuada no candomblé Jeje como vodum e, no Candomblé Queto como um orixá da chuva, das águas paradas, mangue, pântano, terra molhada, lama e considerada a mãe dos orixás Obaluaiê, Iroco, Oçânhim, Oxumarê e Ieuá. Nanã é chamada carinhosamente de "Avó", por ser usualmente imaginada como uma anciã.
É cultuada em todo o Brasil nas religiões afro-brasileiras. Seu emblema é o ibiri, que caracteriza sua relação com os espíritos ancestrais. Como "Mãe-Terra Primordial" dos grãos e dos mortos, Nanã poderia ser equiparada à Titã Gaia.
Outros nomes: Anamburucu, Borocô, Nanamburucu, Nanan Buruku, Nanã Buruquê..
Nanã é cultuada no candomblé Jeje como vodum e, no Candomblé Queto como um orixá da chuva, das águas paradas, mangue, pântano, terra molhada, lama e considerada a mãe dos orixás Obaluaiê, Iroco, Oçânhim, Oxumarê e Ieuá. Nanã é chamada carinhosamente de "Avó", por ser usualmente imaginada como uma anciã. É cultuada em todo o Brasil nas religiões afro-brasileiras. Seu emblema é o ibiri, que caracteriza sua relação com os espíritos ancestrais. Como "Mãe-Terra Primordial" dos grãos e dos mortos, Nanã poderia ser equiparada à Titã Gaia. Outros nomes: Anamburucu, Borocô, Nanamburucu, Nanan Buruku, Nanã Buruquê...
Nanã Buruquê, a mais velha das iabás, não costuma ser cultuada em todos os terreiros, sendo até temida por alguns umbandistas. Nesta obra, os leitores poderão apreciar essa Mãe Divina como parte de Olorum, o Divino Criador, um recurso evolutivo com sua ação decantadora, propiciadora de calma, silêncio, sabedoria, misericórdia, evolução e cura.
As autoras buscaram desvendar alguns dos grandiosos mistérios dessa Mãe Orixá associada à velhice, com muita parcimônia, cerimonialidade e respeito. Abordaram a relação dessa divindade de Olorum com a natureza e com o corpo humano, sua hereditariedade, os Guias Espirituais nessa irradiação, a reatividade do mistério Nanã Buruquê, o saber ancestral, a transcendência, a memória, suas hierarquias, como ativá-las e oferendá-las e muitos outros fundamentos.
Que com esta obra os leitores possam entender Mãe Nanã como a grande avó amorosa e calma, sábia, simples e misericordiosa, que nos ampara nas transições, com serenidade e sabedoria e a amem com muito respeito. Que possam dar à Nanã e às sutilezas de seus mistérios a atenção, a importância e a reverência que ela merece. Saluba Nanã!..